quinta-feira, 1 de abril de 2010

Para a minha amiga de infância

E muitas vezes, quando estou aqui sozinha e oiço a chuva a bater na minha janela, ainda consigo sentir aquela tarde, como se fosse ontem, a chuva é a mesma, o cheiro é o mesmo, ainda consigo ouvir o barulho das ambulâncias a passar, ainda consigo sentir que estavas tão perto, ainda oiço o telefone tocar a dizer-me que tinhas ido embora. A sensação dos dias seguintes ainda é a mesma, quando a porta abre ainda espero ver-te sair e sorrir para mim, ainda sonho contigo, como se estivesses aqui, mas já não estás...