terça-feira, 24 de março de 2015

Era uma vez... duas loiras a conversar no balneário do ginásio

Tchiii... Ana, minha maluca, estive a ver as fotos das manobras que fizeste ontem, TOP; Pois é, nem imaginas, só decidi no sábado, mas até me safei mais ou menos; Mas aquilo tem de ser sem encaixes, não?; Claro, plataforma, ainda assim risquei o quadro todo, que tristeza; Olha lá, ainda bem que te encontro, estás a usar 29 ou 27,5?; 27,5 para mim é o melhor, nem sequer testei 29, não tenho estrutura física para isso; Pois, eu estou a pensar comprar uma 29, mas ainda vou testar; Mas suspensão total ou semi-rígida?; Semi-rígida, para o que eu faço é o melhor; Sim, para ti sim, mas para mim tem de ser total e com um bom curso; E pratos, estás a usar 2 ou 3? Estou a usar só 2; Pois, também tenho de decidir isso; Bem, tu sobes mais que eu, testa bem isso; Sim, vou decidir, depois também posso colocar um com mais ou com menos dentes; Mas vais comprar que marca?; KTM, é a única marca no mercado que personaliza o quadro para a cor que tu queres, estão a personalizar um para mim; Eh... não sabia, muito fixe; Sim, até logo então; Até logo, beijinhos.


Juro que não percebo porque é que as outras miúdas se calaram todas para ficar a olhar para nós de boca aberta.

Página 392

"Nos últimos dias, ando sempre a cair, o mundo é cheio de tropeções."


Emma Donoghue, O quarto de Jack

terça-feira, 17 de março de 2015

Desviem-se que eu vou conquistar o mundo


Os meus livros #20 - O rapaz do caixote de madeira

Sinopse
Leon Leyson tinha apenas dez anos quando os nazis invadiram a Polónia em 1939 e a sua família foi forçada a viver no gueto de Cracóvia. Neste seu livro de memórias, Leon começa por nos descrever uma infância feliz, na sua aldeia natal e felizmente para a família, o seu caminho cruzar-se-ia com o de Oskar Schindler que os incluiu na célebre lista dos trabalhadores da sua fábrica. Na altura com apenas 13 anos, Leon era tão pequeno que tinha de subir para cima de um caixote de madeira para chegar aos comandos das máquinas. Ao longo desta história, que reproduz com autenticidade o ponto de vista de uma criança, Leon Leyson deixa-nos entrever, no meio do horror que todos os dias enfrentavam, a coragem, a astúcia e o amor que foram necessários para poderem sobreviver.


Se houvessem mil livros (possivelmente até há, eu é que não os conheço), com mil histórias de sobrevivência ao Holocausto, eu era capaz de os ler a todos e viver cada história intensamente. Esta é  simplesmente fascinante.

Os meus livros #19 - O Fim de Semana

Sinopse
Após mais de vinte anos de afastamento, um grupo de velhos amigos e amantes reúne-se durante um fim-de-semana. Numa casa de campo isolada desenterram memórias e comentam os diferentes rumos que as suas vidas tomaram. Mas esta não é uma simples reunião de amigos, nem as suas conversas sobre os velhos tempos constituem as típicas reminiscências de juventude. A verdade é que se juntaram para celebrar a libertação de um dos membros do grupo: após vinte e três anos de prisão, Jörg, condenado por terrorismo e homicídio, acaba de ser libertado. No passado, estes amigos partilhavam ideais revolucionários. Agora, todos eles asseguraram o seu lugar na sociedade: Henner é jornalista, Ulrich é um homem de negócios, Karin é pastora de uma pequena igreja e Ilse professora. Para trás parecem ter definitivamente ficado os dias de luta e idealismo…


Depois de ler O Leitor e da Su me falar deste livro tinha de o ler. Não me fascinou tanto como eu estava à espera mas fez-me pensar nos diferentes rumos que a nossa vida pode tomar, apesar de haver coisas que nunca mudam e outras que mudam radicalmente para sempre. 

Os meus livros #18 - No Anexo

Sinopse
Peter van Pels e a família estão escondidos com os Franks, e Peter vê tudo com um olhar diferente. Como será ser-se obrigado a viver com Anne Frank? Odiá-la e depois dar por si apaixonado por ela? Saber que é tema do seu diário dia após dia? Como será ficar sentado à espera, olhar por uma janela enquanto outros morrem e desejar estar a combater? O diário de Anne termina a 4 de Agosto de 1944, mas, nesta história imaginada, a experiência de Peter continua para além da traição e chega aos campos de extermínio nazis. "Está aí alguém?", pergunta ele. "Está alguém a ouvir?" Nós devíamos estar.


Quando comprei este livro pensei que seria diferente, inicialmente desiludi-me, mas enquanto o lia acabei por me envolver na história (mais uma vez). É uma boa reconstituição e um trabalho de pesquisa excelente.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Loira, a sonhar com um Mitsubishi cor-de-rosa desde 14 de Março de 2015

Sábado foi dia de rally. Loira, vamos de jipe ver o rally? Claro que sim. Tão fixe. Passo já em tua casa. Vamos ver no primeiro troço ou no segundo? Não importa, tanto faz. Vamos lá subir as montanhas e ver onde vamos parar. Sobe. Desce. Sobe. Desce. Curva para a direita. Curva para a esquerda. Sobe mais. Desce mais. Cuidado, está ali um grande buraco. Segura-te que ainda bates com a cabeça. Curva para a direita. Buraco à esquerda. Salta para aqui. Salta para ali. Caralho, já perdi o telemóvel com tantos saltos. Não te preocupes, tem de estar dentro do jipe. Subida muito perigosa. Descida acentuada. Caramba, é desta que o jipe vira. Fecha o vidro que o mato entra todo cá para dentro. Abana para aqui. Salta para ali. Chegamos. Agora é só escolher o melhor local para nos sentarmos no cimo da montanha e apreciar o espectáculo. Passa um carro. Passa outro. Que condução tão certa. Que curva espectacular. Viste o salto? Passa um carro. Passa outro. Passa o Mitsubishi cor-de-rosa e a Loira apaixona-se imediatamente por ele. É a tua cara. Por acaso está mesmo giro. Já chega de rally. Vamos embora, precisamos lanchar. Esperem mais um bocado. Agora só vou embora quando o Mitsubishi cor-de-rosa passar outra vez. Tenho de lhe tirar uma foto. Eu sei que está a ficar frio, mas é só mais um bocado. Vou ali para a pista para conseguir uma boa foto. O quê? Não sou nada atropelada. Esperem, o Mitsubishi cor-de-rosa é a seguir. Deixem-me estar atenta. Ok, já está. Já tenho a foto. Que fixe. O quê? Ficou bem? Claro que sim. Queres ver? Claro. Olha só que lindo. O Mitsubishi cor-de-rosa, a partir de hoje vou sonhar sempre com ele. O quê? Não vês nada? Como não? É ele, é o Mitsubishi cor-de-rosa, anda tão depressa que já passou.


A foto? Sim, valeu a pena esperar. Está mesmo muito boa. Devias enviá-la para um concurso. Aposto que nunca se tirou uma foto tão boa num rally como esta. E o Mitsubishi cor-de-rosa é mesmo a tua cara.

O rapaz do caixote de madeira

quarta-feira, 11 de março de 2015

Todos temos uma missão na vida


A minha é colorir as montanhas, outrora tristonhas e solitárias. 

São lágrimas senhores, são lágrimas

Assim que começo a correr acontece sempre o mesmo, começo imediatamente a chorar. Tenho os olhos demasiado sensíveis e, entre mil e uma outras coisas, qualquer mudança repentina de luminosidade ou, neste caso, a simples adaptação à velocidade do passo para a corrida, provocam-me lágrimas. São lágrimas a sério, senhores, lágrimas. Eu bem tento disfarçar, limpar o rosto, olhar para o chão, mas não adianta, saltam sempre umas lágrimas cá para fora. As pessoas que passam por mim olham-me muito sérias, talvez com piedade, talvez com compaixão. Devem ir para casa tristonhas, a pensar no quanto eu estava a sofrer fisicamente, no quando eu estava a sofrer psicologicamente, para estar a chorar daquela maneira. Ontem, comecei a correr ainda com a luz do sol e reparei melhor do que nunca naquele olhar de misericórdia que as pessoas me faziam, por acaso, ontem roubaram-me o carro e terminei a corrida com uma dor no joelho que mal me deixa mexer, além de ter piorado o meu tempo dos 10 km em 3 minutos, mas isso não me dá para chorar, isso só me dá para ficar mesmo muito fodida. As lágrimas são do vento. Mas sim, são lágrimas senhores, são lágrimas.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Os meus livros #17 - A Mulher certa

Sinopse
Em Budapeste uma mulher conta a uma amiga como descobriu o adultério do seu marido. Por outro lado, um homem confessa a um amigo como abandonou a sua mulher por outra, e uma terceira mulher revela ao seu amante como se casou com um homem endinheirado para sair da pobreza. Três vozes, três pontos de vista, três sensibilidades diferentes desvendam uma história de paixão, mentiras e crueldade.


O livro perfeito para quem gosta de analisar o psicológico das personagens. Como ando muito cansada demorei imenso tempo a terminar A Mulher Certa, mas soube-me muito bem ler este livro com calma, é um livro para saborear.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Loira, a incentivadora.

Quando comecei a andar de bicicleta inscrevi-me numa maratona de 40 Km, foi a minha primeira vez, assim que me inscrevi mil vozes se ergueram para me dizer que eu estava maluca, que 40 km faziam as pessoas experientes, que eu não devia ir, que eu não conseguia. Consegui. Pouco mais de um mês depois marquei a minha primeira viagem de bicicleta e logo mil vozes se ergueram para me dizer que 200 km eram impossíveis para mim, que eu estava maluca, fizeram-se apostas porque era uma realidade, eu não conseguia. Consegui. Meio ano depois quis aventurar-me a primeira vez e marquei a minha tão sonhada viagem pelo Caminho de Santiago, logo mil vozes se ergueram para me falar das dificuldades, para me falar da minha falta de preparação física, para me dizer que eu não conseguia. Consegui. O mais grave aconteceu quando em 2013 comecei a planear as minhas férias e comecei a preparar-me para O Caminho Francês de Santiago, mil vozes se ergueram para me dizer que agora sim, eu estava completamente maluca. 1000 Km de bicicleta? Impossível. E com alforges? Em autonomia total? E se me acontecesse alguma coisa? Que faria eu? Dormir em albergues? Partir de manhã de uma cidade sem saber exactamente onde se vai dormir à noite? E se não arranjasse local para pernoitar? Dormia na rua? E para chegar lá, tinha de levar a bicicleta desmontada? E para a montar? Se corresse alguma coisa mal? E as roupas? Tinha de levar pouquíssimas coisas, tinha de lavar todos os dias a roupa que queria usar dois dias depois? E se tivesse uma avaria na bicicleta? E se me perdesse? E se fosse assaltada? E se caísse? E se...? E se...? E se...? Eu consegui.

De cada vez que me quis aventurar se tivesse ouvido as mil vozes que se ergueram para me dizer que eu não conseguia, que eu não era capaz, que era demasiado perigoso, que eu estava maluca, que não compreendiam como eu ousava sequer sonhar com uma coisa assim, ainda que eu nunca tenha pedido opinião a nenhuma dessas pessoas que erguiam as vozes para me dizer que era impossível, se as tivesse ouvido, nunca teria saído de casa, nunca teria arriscado, nunca teria feito aquela que foi a viagem da minha vida. Estaria até hoje a andar de bicicleta à volta de casa como se fosse um ratinho amedrontado.

E se eu contrariei mil vozes negativas tantas vezes, e se eu pretendo continuar a contrariar quantas vozes, quantas vezes, se erguerem para me aclamarem com o impossível, quem sou eu para fazer o mesmo? Eu apoio as pessoas em tudo o que elas me dizem que querem fazer, eu digo sempre que sim, que conseguem, que são capazes, que façam e que aconteçam. Eu digo "força", faço um grande sorriso e ofereço ajuda para o que precisarem. Porque se eu acredito do fundo do coração que sou capaz de tudo, acredito de igual forma que os outros também são.

E às vezes os outros só precisam de ouvir uma voz positiva no meio das mil vozes negativas.

Um pequeno passo para a humanidade, um salto gigantesco para A Loira

Sempre admirei as pessoas que correm. Sempre olhei para elas como se fossem uma espécie de super heróis dos tempos modernos. A explicação é simples, nunca o consegui fazer. Já tinha tentado algumas vezes mas nunca fui capaz e isso sempre me fez desistir muito rapidamente. Continuo sem perceber o que me aconteceu nas últimas semanas, mas parece que correr se tornou um vício.
Ontem comecei a correr e corri, corri, corri. Corri até chegar ao ponto de achar que já não conseguia voltar ao ponto de partida, no regresso as minhas pernas doíam, a minha respiração estava ofegante mas a minha voz interior só dizia "Não desistas", "Não pares", "Tu consegues". Não estava tão mal como na primeira corrida mas quase, a minha mente voltou a contar os metros que faltavam para chegar à meta e só pensava que já estava a correr há mais de duas horas. Quando terminei e olhei para o telemóvel tive uma grande surpresa, tinha corrido 10,04 Km em pouco mais de uma hora. Agora é continuar, um dia ainda corro uma ultramaratona.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Meias para que vos quero

Sempre que ando de bicicleta (quando vou ao ginásio e agora também na corrida) visto umas meias até ao joelho, o porquê é um mistério indesvendável. Ou não. No Inverno ajudam-me a não ter tanto frio e no Verão deixam umas marcas de sol horríveis mas protegem-me dos arranhões do mato. São giras que se fartam, tenho meias de todas as cores e feitios e são uma espécie de imagem de marca uma vez que algumas pessoas me conhecem ou me reconhecem por causa delas, todos comentam as cores e os feitios das meias, dão muito que falar e já me fizeram passar por cenas dignas de uma novela. Não é raro ouvir um : "Vi-a em Esposende há 3 anos", "A menina passou-me a descer nos 5 cumes", "Eu estive consigo em Vale de Cambra", "Você foi ao NGPS das Taipas" e um certo dia ouvi até um "Tu não és a Loira, do Blog?", parece que as meias são inesquecíveis. Há quem diga que as meias são uma estratégia desportiva para deixar os adversários hipnotizados com as riscas e as cores fortes e assim não me conseguirem ultrapassar, há quem diga que é pancada. Eu não saio de casa sem elas, seria como perder a identidade, sou completamente apaixonada por elas e por tudo o que elas já me proporcionaram. Sinto-me a Loira das meias altas nas montanhas das maravilhas.

Dilema diário

Tenho a mania de andar sempre com o livro que ando a ler atrás de mim. Em casa é habitual passeá-lo por todas as divisões e quando saio levo-o sempre na mala. Acontece que carregar o livro o dia inteiro, principalmente quando se está com uma tendinite no braço, não é nada fácil. Todas as manhã o mesmo dilema. Coloco o livro na mala ou não? Coloco: mas depois tenho de carregar o peso para todo o lado, nunca chego sequer a abrir o livro para ler porque nunca tenho tempos mortos, com ele torna-se ainda mais difícil encontrar algo, dentro do poço sem fundo que é a minha mala e chego ao final do dia com a sensação que devia tê-lo deixado ficar em casa, já que transportá-lo não me serviu de nada. Não coloco: mas depois fico sempre a pensar que pode acontecer o acaso de ter de esperar por algo ou alguém, posso ter 10 minutos de sossego onde o livro me faria tanta falta e além disso, vá lá entender-se porquê, gosto de o trazer comigo. Hoje deixei-o ficar em casa e já estou arrependida, como sempre que faço isso. Acho que é mais ou menos assim que se sentem as pessoas que estão em período de desintoxicação, mas eu nunca consigo resistir muitos dias, amanhã trago-o comigo outra vez. Socorro.

terça-feira, 3 de março de 2015

Já as montanhas, essas são para mulheres


Para as que levam um sorriso nos lábios e a coragem no peito. Para as que não se importam de se sujar, de se cansar, de ultrapassar obstáculos e testar os limites. Para as que se acham capazes de tudo. Para as que querem. Para as que gostam. Para as que não temem. Para as que se atrevem.

Estas ruas não são para mulheres

Não se pode caminhar livremente, de saltos, cabeça erguida e porte de quem pode tudo. Não se pode olhar as pessoas nos olhos, virar o rosto para as nuvens e suspirar de felicidade, não se pode empinar o nariz com ar de quem quer, pode e manda. As calçadas são nossas inimigas. Há sempre um buraco, uma fenda ou uma pedra desnivelada para nos tramar a vida. Há sempre a possibilidade de prender um salto e ficar sem o sapato. Há sempre a possibilidade de escorregar. Há sempre a possibilidade de cair com a cara no chão. Não se pode caminhar livremente, sem estar atenta onde se pisa, sem olhar o chão. Todas as mulheres sabem caminhar de saltos, estas ruas é que não são para elas. Ergue a cabeça menina, miúda, mulher, senhora, princesa, rainha, ergue a cabeça, quando te arranjarem as pedras da calçada.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Parece que bati com a cabeça algures e as consequências são mais graves do que se imaginava inicialmente

Sábado fiz o meu primeiro treino de corrida em Trail. Vou poupar-vos aos pormenores sórdidos, aquilo correu um bocado mal, mas caminhou no sentido certo. Acabei de me inscrever na primeira prova de corrida em Trail de toda a minha vida (amém). Parece que é dia 17 de Maio e parece que isto vai ser o incentivo para não desistir de correr. Sim, eu sei, sou louca, há duas semanas atrás se me mandassem correr 3 km eu era gaja para falecer, hoje tenho como objectivo correr 17 km em terreno montanhoso. Se eu deixar de vos escrever já sabem, não consegui sobreviver a isto.

Os meus livros #16 - As lágrimas de Aquiles

Sinopse
Este livro, sendo uma obra de ficção, assenta em experiências pessoais vividas pelo autor durante quase dois anos de combates nas matas da Guiné. Nele surgem também (ou sobretudo) as guerras e emboscadas do amor. Ao fim de 25 anos, o protagonista do romance volta ao lugar onde viveu longos meses de sobressaltada inquietação e descobre que não há ponto de regresso nem reencontro com o amor perdido.


É possível descrever a guerra. E é possível que a guerra que travamos interiormente seja mais grave do que a guerra que se vive em terreno de morte.

Os meus livros #15 - Nua e Crua

Sinopse
Nua e Crua é a história de uma mulher que procura sobreviver a uma infância e adolescência pobres de afectos, ameaçando constantemente o seu equilíbrio e o daqueles que a rodeiam. Só com grande consciência do que lhe faltou, é possível, um dia, oferecer aos outros o que lhe foi negado durante o crescimento. Amor, compreensão e tranquilidade...


Uma boa análise psicológica e uma exposição constante de alguns traumas. O livro deveria ser maior para poder desenvolver melhor, não a história, mas a mente da personagem.