segunda-feira, 5 de junho de 2017

Loira, a conquistadora (Este post contém imagens chocantes, não aconselhadas aos mais sensíveis)

Venho de muito longe e atravesso montanhas para lá chegar, olho em frente e vejo o cume que tenho de conquistar, talvez seja ali o topo do mundo, ou o topo do meu mundo, olho a montanha de frente e respiro fundo, dou a primeira pedalada com o respeito e a devolução que ela merece, que todas as montanhas merecem, vou conquistando lentamente pedaços dela, cada vez mais perto do final, mas o final está sempre mais longe do que aquilo que parece. Chegar ao topo da montanha é uma sensação incrível, conquistar este chão é sempre muito especial, não é só mais um cume, é o infinito que alcançamos, é o mundo aos nossos pés. Fico um pouco por lá a perder-me na paisagem e vou embora, não sem antes olhar para trás várias vezes, orgulhosa de mim, era ali que eu estava, foi aquele cone impressionante no meio da paisagem que eu conquistei, que eu consegui alcançar, é dali que eu venho, do topo da grande montanha, do topo do mundo. Foi só da minha energia e da minha coragem que eu precisei para lá chegar. Desviem-se que eu tenho infinitas montanhas para alcançar. Desviem-se que eu vou conquistar o mundo.





*Monte Farinha, Senhora da Graça

3 comentários:

  1. catédá vertigens a uma ´ssoa!
    (Olááááááá Loira mailinda!)

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  2. Ja subo esse monte 3 vezes (a pé), por trilhos diferentes. Este verão vou fazer outro trilho.
    A sensação ao chegar ao cimo é indiscriminável.
    Boas pedaladas,
    Anonima

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